A edição do Jornal dos Economistas (n° 309, de abril de 2015), órgão oficial do Conselho Regional de Economia/RJ e do Sindicato dos Economistas do Estado do Rio de Janeiro publica entrevista do geólogo Guilherme Estrella, que durante 40 anos de Petrobras exerceu cargos no Brasil e no exterior. À frente da diretoria de Exploração e Produção, de 2003 a 2012, Estrella liderou o processo de descoberta de imensas reservas brasileiras de petróleo e gás em águas profundas.
Do alto de sua larga experiência e dos inquestionáveis serviços prestados ao país, Guilherme Estrella dá a sua visão da atual conjuntura envolvendo a estatal a partir do seguinte questionamento: “Qual crise pode abalar uma empresa petrolífera que detém mais de 30 bilhões de barris de reservas de petróleo e gás natural, possui conhecimento, tecnologia e excelência operacional para produzi-los em grandes e crescentes volumes (hoje mais de 2,8 milhões de bbl equivalentes) com excepcional lucratividade – mesmo aos atuais preços internacionais?”
E prossegue: “Acrescente-se a isto 11 refinarias (mais uma em construção), três terminais de GNL, duas fábricas de fertilizantes e certamente o mais importante ativo estratégico a garantir a sua sustentabilidade a longo prazo, que é sua posição hegemônica num mercado praticamente cativo de um dos mais importantes países do mundo em todos os sentidos, e com gigantescas oportunidades de permanente e contínuo crescimento econômico e social, como já vem acontecendo? Crise seria se o corpo de empregados da Petrobras não estivesse a demonstrar através de excepcionais resultados empresariais a competência, a dedicação e o compromisso com o Brasil e com a empresa em níveis como sempre de excelência profissional. Se isto estivesse a ocorrer, aí sim, investidores, acionistas e, mais importante, os cidadãos brasileiros teriam razões para perder a confiança na Petrobras”.
Leia aqui a entrevista na íntegra.