Jornal do Clube de Engenharia

EDIÇÃO #553


Nesta edição:

O mundo busca novas alternativas

Logo que os setores científicos e climatológicos mundiais deram os primeiros alertas sobre o aquecimento global e as consequências da ação desmedida do homem no planeta, passou a ser vital para o mundo a diminuição da emissão de dióxido de carbono. Embora alguns especialistas acreditassem ser impossível costurar acordos capazes de influenciar a acelerada produção de CO2, o ano de 2014 fez história ao registrar, pela primeira vez em 44 anos, a estabilização das taxas de emissões globais de dióxido de carbono sem uma recessão mundial. Os dados publicados em relatório no início de março pela Agência Internacional de Energia (AIE) são apontados como resultados diretos de um esforço que vem consolidando a China como o maior mercado de energias limpas do planeta.
Página 3
Recursos hídricos no Brasil: escassez ou ausência
de políticas públicas tecnicamente fundamentadas?

A potencialidade hídrica do Brasil é extraordinária, mas há muito ainda para se avançar sobre o entendimento desses recursos. O país é detentor de alguns dos maiores rios do mundo (e.g. o rio Amazonas, segundo maior em extensão e o primeiro em fluxo de água por vazão) e dos dois maiores aquíferos do planeta (Sistema Aquífero Guarani e Sistema Aquífero Grande Amazônia), além de extensas áreas de bacias sedimentares, onde são reconhecidos diversos outros aquíferos – estruturas portadoras de água. A bacia hidrográfica amazônica, com cerca de 7 milhões km2, tem mais de mil afluentes que contribuem com 16% da descarga de água doce para os oceanos. Este cenário faz do Brasil detentor de 12% da água doce do planeta. (Artigo de Maria Glícia da Nóbrega Coutinho, geóloga PhD da CPRM - Serviço Geológico do Brasil).
Páginas 4 e 5
Setores produtivos definem ações unitárias

Em defesa do emprego, da engenharia nacional, da Petrobras, do conteúdo local e das ameaças permanentes à soberania, empresários, trabalhadores, estudantes, academia e movimentos populares unem suas forças. Compartilhar propostas, estimular as ações de mobilização social, expandir debates e atos públicos para outras unidades da Federação foram questões centrais na reunião do movimento Aliança pelo Brasil realizada dia 7 de abril no Clube de Engenharia. Presente ao encontro, o Diretor Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – Infraestrutura, Petrônio Lerche Vieira, traduziu em números parte da extensão da crise nacional, contabilizando, de outubro a março, a perda de 270 mil postos de trabalho. “A tendência é que isso vá ladeira abaixo. Temos que conscientizar a sociedade brasileira da dimensão do setor de infraestrutura para o país e encontrar urgentemente uma saída institucional”. A saída, consenso entre trabalhadores e setores empresariais, é punir os corruptos, preservar as empresas e garantir o emprego.
Páginas 6 e 7  
Formando mentes inovadoras 
Há alguns anos a inovação vem provando ser condição indispensável para que o crescimento econômico e o desenvolvimento industrial aconteçam em todo o mundo.
Investir na formação de mão de obra qualificada, capaz de ter boas ideias e colocá-las em prática para transformá-las em negócio é um desafio que governos de todo o mundo enfrentam. No Brasil, entre os problemas apontados pelos empresários para a falta de inovação no país estão a burocracia, a falta de apoio financeiro e a falta de mão de obra qualificada entre os empreendedores. Em São Paulo, parte desses problemas vem sendo enfrentado com coragem e trabalho pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). Criado em 2011 pelo SEESP, o Instituto Superior de Inovação Tecnológica (Isitec) é uma faculdade sem fi ns lucrativos voltada para a Engenharia da Inovação. 

Página 12

 

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