Desafios para preservar os equipamentos de Angra 3 com as obras paralisadas

A Usina Nuclear de Angra 3, cuja construção se arrasta há mais de 30 anos, está com as obras paradas desde 2015. Em novembro do ano passado, a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) sinalizou que, se a usina não for concluída e entrar em operação em breve, há possibilidade de crise no setor elétrico brasileiro. Se estivesse funcionando, Angra 3 poderia produzir 1.405 megawatts, o suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte juntas.

Carlos Ferreira, diretor do Clube de Engenharia e Superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos da Eletronuclear, em entrevista à jornalista Juliana Rezende, no programa Conecta, da Eletronuclear TV, fala sobre os esforços da empresa para a preservação do canteiro de obras, dos equipamentos de Angra 3 e dos desafios de manter as instalações da usina em dia, mesmo com a paralisação.

Está sendo instalada, por exemplo, uma cobertura sobre o edifício do reator, já que o clima local favorece a umidade e a entrada de água na construção. Há ainda a luta contra o tempo, com problemas crescentes para preservar o canteiro de obras. A situação é dramática: se o governo decidisse retomar a construção da Usina Nuclear de Angra 3 hoje seriam necessários pelo menos dois anos e meio até que a construção retomasse seu ritmo normal.

Fonte: Eletronuclear TV

 

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